sexta-feira, 4 de março de 2016

Ópera "Il Guarani" de Carlos Gomes - Música

 


 A ópera “O Guarani” de Carlos Gomes foi encenada pelo Coral da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul nos dias 12,14 e 15 de setembro de 1996. Teve como solistas o mexicano Rafael Rojas (como Peri), a gaúcha Adriana de Almeida (como Ceci), os argentinos Luis Gaeta (como Gonzales), Ricardo Yost (como o Cacique), Luiz Bragato (como D. Antonio) e os gaúchos Leonardo Morello (como D. Alvaro), Sérgio Santos (como Alonso) e Roberto Maduell (como Rui). A regência foi de Frederico Gerling Jr. Cláudia Elisabeth Ramos estava entre os coralistas do naipe Soprano.
 
ATO IA história começa na esplanada da casa de D. Antonio Mariz, fidalgo português, com a chegada de caçadores cheios de entusiasmo por suas aventuras e animais abatidos. Gonzales, um aventureiro, comenta ironicamente o amor de D. Alvaro por Cecília, filha de D. Antonio. Este aproxima-se dos aventureiros e conta que sua filha foi presa pelos índios Aimorés e libertada por Peri, um índio Guarani, que é apresentado a todos. Em seguida, Cecília surge falando de sua felicidade por estar salva, quando seu pai anuncia seu casamento com D. Alvaro. Apesar de não gostar, Cecília cede ao pai. Encontra-se sozinha depois com Peri e ambos cantam os seus sentimentos apaixonados.
 
ATO II
Peri está na sua gruta na floresta, onde revela saber que os aventureiros querem apoderar-se dos bens de D. Antonio, colocando Cecilia em risco. Ele jura protegê-la. Chegam Gonzales, Rui e Alonso que conspiram contra D. Antonio. Os dois últimos afastam-se para contar ao bando o que pretendem fazer. Gonzales e Peri encontram-se e brigam. Os aventureiros reunidos juram fidelidade a Gonzales, que se torna o líder do grupo. No seu quarto, à noite, Cecília canta a esperança de seu amor e adormece. Gonzales invade o aposento e a obriga a acompanhá-lo, quando uma flecha atinge sua mão. Mais uma vez, Cecília é salva por Peri. Alertados pelo barulho, os homens de D. Antonio vêm ao quarto. A casa é simultaneamente invadida pelos Aimorés em guerra. Cecília e Peri são feitos prisioneiros.
 
ATO III
Acontece na tribo Aimoré, onde Cecília e Peri estão presos. O cacique apaixona-se por Cecília e quer poupá-la da morte. Peri toma um veneno porque, uma vez morto e servindo de alimento à tribo, conforme ritual de guerra, matará a todos. Quando chega a hora da morte de Peri, a aldeia é invadida pelos homens de D. Antonio, que travam intensa luta praticamente dizimando a população Aimoré.
 
ATO IV
Os aventureiros tramam matar Peri e D. Antonio e raptar Cecília. D. Antonio já sabe da trama e encontra-se com Peri, que ainda vive graças a um antídoto de ervas da floresta. D. Antonio pede a Peri que vá embora porque irá destruir os aventureiros. Peri concorda, desde que leve Cecília, salvando-a. D. Antonio permite desde que ele se torne cristão, com o que o guarani concorda.
Peri e Cecília vão embora enquanto D. Antonio explode o castelo, matando a todos.


 

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