segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Obscuro - Poesia





Obscuro

Trevas é o que resta,
Noite eterna no leito,
Escuridão do abismo
No coração, no peito.
 
Obscuro na alma
Cruéis criaturas,
Peçonhentas e maléficas,
Vistas nas literaturas.
 
Dor interna
Que preenche minhas noites
Ausência de tua essência
Pior que açoites.
 
Vazio escuro
A alma é que sente,
Espaço infinito,
Saudade presente.
(Cláudia Elisabeth Ramos)
 

 
 
 
 

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