Era uma vez uma
mulher e sua filha que dependuravam lençóis em um varal. O dia estava lindo,
mas bem ao fundo havia uma tempestade se formando, num aglomerado de nuvens
negras. A menina viu ao fundo que estava se armando uma tempestade. Disse para
sua mãe:
– Mãe, vai chover,
veja! – e mostrou a formação de tempestade. – Também disseram isso na previsão
do tempo.
– Que nada, minha
filha. Os caras da previsão estão errados. Aquilo não é nada. Veja as formigas,
elas estão trabalhando. Não vai chover.
A menina olhou e viu
que no chão havia uma trilha longa de formigas trabalhando. Então, não deu bola
para a tempestade.
Enquanto isso, no grupo
de formiga trabalhava arduamente carregando folhas enormes, que eram o dobro do
tamanho delas. Uma das formigas carregava sua folha na trilha das formigas,
quando viu ao fundo a formação da tempestade. Chegou à formiga-chefe e avisou:
– Chefe, está se
aproximando uma tempestade. É melhor retornarmos para o formigueiro.
A formiga-chefe
respondeu apontando para o lado onde havia uma humana dependurando lençóis num
varal:
– Aquilo, não é nada!
– desprezou a formação da tempestade. – Veja, aquela humana. Ela está
dependurando roupas no varal, não vai chover! Quando humanos fazem isso, não
chove.
De repente o céu
escureceu e caiu uma grande chuvarada, molhando todas as roupas da mulher. Ela
e sua filha tiveram que correr e recolher as roupas. E a maioria das formigas
foi levada com folha e tudo pela água ou pelo vento.
Moral
da história: “Nem tudo o que os outros fazem é o certo”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário