Eu sou o vento,
A lembrança e o destino...
Na verdade sou passageira,
rápida e ligeira...
Não tenho medo nem coragem
Só pura verdade...
Corro e canto,
e me esquecem em um canto...
Rodeiam-me muitos
ao nascer de um ser bendito
Rodeiam-me muitos
ao morrer de um ser maldito
Malditos e benditos se igualam
Quando sou eu quem manda...
Alguns esquecem o cais,
da água dele
há um sonho de ancestrais...
A riqueza e a pobreza me pertencem...
Eu sou um pássaro no ar
Um peixe do mar
Sou a mortalha de uma horrível batalha
Sou o amor e o carinho dos amantes
Sou cada instante
A morte e eu somos companheiras
verdadeiras
únicas
por que sou
A vida...
(Cláudia Elisabeth Ramos)
Nenhum comentário:
Postar um comentário