segunda-feira, 16 de maio de 2016

Holofotes da gravação do filme "Lua de Outubro" - Fotografia


 
 
Fotógrafo: Cláudia Elisabeth Ramos 


Ópera “L’Elisir D’Amore” de G. Donizetti


 


A ópera “L’Elisir D’Amore” de G. Donizetti foi encenada pelo Coral Filarmônico da Pontifícia Universidade Católica nos dias 15 e 17 de outubro de 1993. Teve como solistas o argentino Gabriel Renaud (como Nemorino, a brasileira gaúcha Adriana de Almeida, o argentino Luiz Gaeta (como Belcorre) e o argentino Oscar Grassi (como Dulcamara). A regência foi de Frederico Gerling Jr. Cláudia Elisabeth Ramos estava entre os coralistas do naipe Soprano.

ATO I
Nemorino está apaixonado por Adina, mas tem a certeza que ela ama Belcore. Dulcamara convence-o a comprar uma poção mágica do amor, mas vende-lhe apenas vinho.

ATO II
Adina concorda casar-se com Belcore, para provocar Nemorino que a ignora. Nemorino, ingressa na vida militar, para ganhar mais dinheiro, para comprar mais poção mágica. Nemorino não sabe que herdou uma grande fortuna, mas toda a aldeia sabe. A raparigas da aldeia perseguem-no, convencendo-o da fiabilidade da poção mágica. Adina, desfaz o acordo, com Belcore, e confessa-lhe o seu amor.

Estudo de Movintos - Desenho



  Desenho em lápis de cor e grafite
 
 


quarta-feira, 11 de maio de 2016

Senhora da Águas - Pintura



Pintura a Carvão
 

Lago Negro 3 - Foto




Lago Negro - Gramado / RS
 
 

Alucinação Mortal - Conto


 
 
 
 Alucinação Mortal
 
          Silencioso desde o momento que o vi... talvez a imagem fosse a de um espelho. Não, o silêncio dava gritos em meus ouvidos. Resolvi não dizer nenhuma palavra... bem capaz que eu fosse pedir para me falar alguma coisa. O vento caprichou por entre a estrada de areão. Eu poderia cuspir um tijolo: Que poeira! O jipe pulava por entre os buracos do meio do caminho. Uquii! Ouvi um grunhido dele. Estava tão fascinada que nem notei por que havia grunhido. Não tirava os olhos dele e ele da estrada mudando sua face simpática para uma de pavor. Um grito substancial quebrou o espelho... ou o silêncio:
          - Oh, meu Deus!
          Meu corpo enfiava-se em meio aos espinheiros da beira da estrada. O carro rangia estridente. Outro tipo de lata sangrava e amassava meu corpo. O sangue escorria por tudo. Gritei como meu amado:
          - Oh, meu Deus!
          Meus olhos o procuravam, mas mal podia eu enxergar. Estava longe do veículo e meus sentidos desligando-se automaticamente apesar de não sentir dor, estava a procura dele... dele... dele.
           Alguém andava no meio daquele matagal. Pareciam passos de animais quadrúpedes. Vi um cavalo e um homem. Ou era um homem cavalo? Espera aí? Isso não existe! Ele olhou para mim e sussurrou em uma linguagem desconhecida, algo. Veio mais perto e se abaixou. Pegou-me nos braços e carregou-me cuidadosamente. Senti minha carne gemer... via seu rosto... não podia acreditar... Era o meu amor, o dono do jipe. Ele me colocou em uma cama e outro ser estranho - parecia um fauno, mas com o rosto do meu amor - cuidou-me com diversos remédios. Senti distanciar-se e um anjo desceu para perto de mim, também com o rosto dele.
          Senti que estava delirando... ou morrendo. Alucinada por uma paixão que nunca ousou principiar. Deixei uma lágrima cair e vi um jato d'água correr no meu rosto. Uma cachoeira me encharcava. Vi minha vida correr como a última gota de um copo d'água... Eu estava morrendo. Mesmo com os olhos fechados via a figura dele em um caixão. O sangue corria por sua boca como esta cachoeira da vida. Um grunhido e a morte num lugar onde ninguém ousaria passar. O fim do mundo e de meu mundo.
          - Por favor, acorde! - disse uma voz apavorada.
          Abri meus olhos. Era ele novamente, mas desta vez normal. O lugar era todo branco, eu estava deitada e havia homens de branco. Sussurrei:
          - Nós morremos? Estamos no céu?
          - Não...
          - No inferno?
          - Claro que não! Nós estamos muito bem vivinhos. Fomos salvos por uns fazendeiros que passavam pela região. Eles vieram a cavalo e nos levaram a um celeiro perto daqui, onde eles criavam cabras e galinhas. Chamaram uma ambulância e nos levaram para este hospital.
          Eu sorri e tive a chance de abraçar meu amor mais uma vez... Porém ele foi atingido por uma flecha de um centauro e morreu em meus braços. O homem pássaro comeu os miolos de todos os médicos e o fauno dançou ao redor dando risadinhas medonhas. Eu morri naquele momento.
 
Texto de Cláudia Elisabeth Ramos
 Premiado com o 1º Lugar em Conto no
 "VII Concurso Literário Viamonense" (1991)
 Edição Festiva de 250 anos de Viamão.
 

 
 
 

ÓPERA “CAVALERIE RUSTICANA” - Música





 
 



A ópera “Cavalleria Rusticana” de Mascagni foi encenada pelo Coral Filarmônico da Pontifícia Universidade Católica nos dias 15 e 17 de outubro de 1993. Teve como solistas o argentino Carlos Alberto Pizzini (como Turiddu), a uruguaia Rita Contino (como Santuzza), o argentino Ricardo Yost (como Alfio), as brasileiras gaúchas Angela Diel (como Lola) e Geraldina Viçosa (como Manna Lucia). A regência foi de Gilia Gerling. Cláudia Elisabeth Ramos estava entre os coralistas do naipe Soprano.

PARTE I
É domingo de Páscoa num povoado da Sicília. O povoado está reunido na igreja próximo à taverna de Mamma Lucia. Santuzza pergunta a respeito de seu prometido, o soldado Turiddu (hipocorístico siciliano de Salvatore), filho de Mamma Lucia, e ela responde que foi comprar vinho. Chega Alfio, marido de Lola, e solicita uma taça de vinho a Santuzza, e ela lhe responde que Turiddu foi buscar. Alfio não entende, porque viu Turiddu próximo de sua casa.
Tem início à procissão de Páscoa, e todos entram na igreja. Somente Mamma Lucia e Santuzza permanecem fora. Santuzza revela seu sofrimento a Lucia, por saber que Turiddu amava Lola antes de entrar para o exército. Ao voltar, Lola já tinha se casado com Alfio e Santuzza teria sido apenas uma substituta. Lola, desde então, tem se dedicado a seduzir Turiddu.
Chega Turiddu, e Santuzza suplica a ele que não a abandone. Mas Turiddu não faz conta e Santuzza conta a Alfio sobre suas suspeitas. Alfio, furioso, jura vingança.

PARTE II
Sai o povo da igreja, terminada a missa. Vão, então, à taverna de Mamma Lucia comemorar. Turiddu é encarregado de servir aos demais. Alfio o desafia a um duelo, desferindo-lhe uma mordida no lóbulo da orelha.
Antes de enfrentar Alfio, já pressentindo o desfecho, Turiddu roga a Mamma Lucia que cuide de Santuzza. Tem início o duelo. Pouco depois, aparece uma mulher em desespero, avisando Mamma Lucia de que seu filho Turiddu foi morto no duelo.

"Melodia Inacabada" de Cláudia Elisabeth Ramos - Literatura




"Melodia Inacabada"




É uma história de um amor impossível, que passa por várias vidas dos personagens.
É o livro mais espírita da autora.
 

Sinopse:

         A família Bordalo é pobre, vive de mendicância, venda de material reciclável coletado nos lixos e de pequenos furtos. Um dia, quando reviram o lixo de uma mansão antiga de um bairro fino de Porto Alegre, acontece o inesperado. São convidados por um dos moradores a entrarem na sua mansão. O caridoso morador, Rick, é um tanto estranho. Fala um português carregado no sotaque de estrangeiro, veste roupas antigas e é extremamente educado. Trata muito bem à família, principalmente Júlia, a filha mais velha. Júlia se apaixona por Rick no momento em que o vê. E ele parece conhecer como nunca a garota, como se vivesse com ela por longo tempo e a reencontrasse.
        Com o passar do tempo, a família começa a ouvir boatos pela vizinhança da existência de um fantasma na casa, o fantasma de McHarann. Contudo, imaginam ser fruto da crendice e superstição popular. Afinal vivem ali e não vêem nenhum fantasma. Mas as coisas complicam com a visita do Dr. Bordalo, o qual diz ser dono da casa e julga a família invasora. O doutor surpreende-se ao saber que eles foram convidados por Rick. Sabia quem era Rick e temia-o. Além disso, abisma-se ao saber que todos ali tinham o mesmo sobrenome “Bordalo”, existindo um grau de parentesco entre eles. A trama se desenrola com o fortalecer do amor entre Júlia e Rick, as tentativas frustradas do Dr. Bordalo de tirar todos de lá e a figura de um fantasma, invisível aos olhos da família, mas muito bem visível para o doutor e para a vizinhança.




Número de páginas: 132
Edição:
1(2016)
ISBN:
9788591555369
Formato:
A5 148x210
Coloração:
Preto e branco
Acabamento:
Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g



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Escalada - Desenho





 Desenho em lápis de cor e grafite