sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Ópera "Carmem" de Bizet - Música


 
 

 

 
A ópera “Carmem” de G. Bizet foi encenada pelo Coral Filarmônico da Pontifícia Universidade Católica nos dias 12, 13, 14 e 15 de setembro de 1989. Teve como solistas a Argentina Cristina Becker e a Polonesa Jadwiga Tereza Stepien (como Carmem), o polonês Nicolai Marian Kowalski e o búlgaro Vladimir Todorov (como D. José), a Uruguai Rita Contino e a brasileira Vera Campos (POA) (como Micaela) e os uruguaios Fernando Barabino e Antônio Soto (como Escamilo). Além disso, tiveram no elenco o uruguaio Carlos Colman (como Zuniga), o uruguaio Nestor Mendez (como Morales), a brasileira curitibana Denise Sartori (como Mercedes), a uruguaia Josefina Costa (como Frasquita), e os uruguaios Julio Cesar Baldi ( como Remendado) e Nestor Mendez (como Dancairo) . A regência foi de Frederico Gerling Jr. Cláudia Elisabeth Ramos estava entre os coralistas do naipe Soprano.
 
ATO I
Praça em Sevilha, de um lado a fábrica de cigarros e de outro o quartel dos Dragões de Alcalá. Ao meio-dia há a troca de guardas e as operárias saem da fábrica. Entre elas está Carmen, uma cigana sensual, desejada por todos. Micaela está à espera de don José, um cabo da corporação, trazendo uma carta de sua mãe que deseja vê-lo. Em seguida, tendo voltado ao trabalho, as operárias fazem um grande tumulto e saem pedindo ajuda ao tenente dos Dragões, o oficial Zuniga, que ordena a don José que veja na fábrica a causa da confusão. Este retorna trazendo Carmen, que é presa por ferir uma colega numa briga. Carmen seduz don José, que a solta e é preso por isso.

 
ATO II
É noite na taberna de Lillas Pastia, onde Carmen, suas amigas, operárias, soldados e homens do povo se divertem. O bar está inflamado pela música, bebida e a atmosfera noturna quando é anunciada a chegada de Escamillo, um toureiro de Granada, que passa pela cidade para as touradas. As mulheres encantam-se com ele, inclusive Carmen, que espera don José. Após a saída de todos, os contrabandistas pedem a ajuda de Carmen e suas amigas para fazer entrar a próxima carga na cidade. Don José aparece e é convidado por Carmen a unir-se ao grupo. Ele reluta, mas após duelar com Zuniga, que voltara ao bar à procura de Carmen, sem escapatória, vê-se obrigado a desertar e a se unir aos contrabandistas.
 
ATO III
Nas montanhas próximas de Sevilha, os contrabandistas, homens e mulheres se reúnem para entrar com o contrabando na cidade. Don José está arrependido e Carmen já não o suporta mais. Mercedes e Frasquita lêem a sorte nas cartas e só vêem futuro promissor. Carmen faz o mesmo e vê a sua morte. Don José fica de vigília quando aparece Escamillo, que conta estar tendo um caso com Carmen. Lutam e Carmen impede que don José mate Escamillo. Micaela, que fora à montanha procurar don José, lhe entrega uma carta de sua mãe, que está doente e quer vê-lo antes de morrer. Don José parte ameaçando Carmen e prometendo vê-la mais tarde.
 
ATO IV
Ruas de Sevilha, próximo à Praça de Touros. É dia de corridas. Vendedores e o povo se misturam com a chegada das “quadrilhas” de toureiros. Entram o grande Escamillo e Carmen, como sua nova namorada. Todos dirigem-se à Praça de Touros, menos Carmen, que é avisada por suas amigas de que don José está ali e que é um perigo para ela. Carmen, sem temer nada, enfrenta don José dizendo que não o ama mais e se desfaz do anel que ganhara dele. Após este ato de desprezo, don José mata a cigana e chora sobre seu corpo.

Guerreiros - Poesia








Guerreiros

Eu quero PAZ...
 Sei que guerreiros:
 não gostam de matar,
 não gostam de matar crianças,
 não gostam de matar mulheres,
 não gostam de ver seus amigos morrerem,
 não gostam de odiar.
 Mas guerreiros matam,
 matam crianças,
 matam mulheres,
 vêem seus amigos morreram, odeiam...
 Guerreiros defendem ideias,
 sonhos políticos de governantes...
 Guerreiros tem família,
 esposas, maridos, filhos...
 Sabem amar, portanto sabem odiar.
 Quem odeia um dia amou...
 Tenho certeza que guerreiros
 querem a PAZ.
 Um provérbio diz:
 "Queres paz, prepara-te para a guerra."
 É triste...
 Milhares de anos passam
 e nada muda no mundo.
 A guerra não some...
 As vezes é num lugar, outro noutro.
 Eu queria que ela sumisse,
 Mas ela não sumirá.
 Ninguém se importa com Guerreiros...
 Eles são os monstros...
 E os Heróis são os maiores monstros...
 Pobres monstros, infelizes...
 Eu fui um monstro, um guerreiro...
 E eu sonho...
 Eu sonho com a PAZ.
 
(Cláudia Elisabeth Ramos)
 
 

Chile - Foto

 
Essa foto foi batida pela mãe de Cláudia Elisabeth Ramos:
Tania Inês Volpatto Ramos
 
 
 
 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Harpa



Cláudia Elisabeth Ramos estudou cinco anos na Escola de Música da OSPA, hoje Conservatório Pablo Comlòs. Nele estudou um ano de Harpa.
 
 
 
 

A Sacerdotisa

Essa pinturas foi feitas por Cláudia Elisabeth Ramos.
 
 
A Sacerdotisa
pintura óleo

Ilustração do Livro "O Ente Guerreiro"

Ilustração do Livro "O Ente Guerreiro"
Desenho feito por Cláudia Elisabeth Ramos

Mortal



 





 Mortal

Verde... Bendito verde
que cobre toda a Terra.
Plantas, ramos pelas paredes,
mata que sobe a serra.

Azul... Bendito azul
que vem dos oceanos.
Água, mares do sul
de milhares de anos.

Natureza... Bendita natureza
que preenche nosso mundo.
Vida que hoje dá tristeza,
ferimento profundo.

Poluição... Maldita poluição
que destrói a vida.
Morte, fruto da destruição,
mortal ferida.

(essa poesia está na orelha do livro 
"O Ente Guerreiro" de Cláudia Elisabeth Ramos)


Banquete de Guerra


 
 
 
Banquete de Guerra

              Era 1945, época de guerra mundial. A praia já não tinha tropas, apenas restavam os cadáveres e os feridos, que aguardavam a chegada da Cruz Vermelha. As ondas do mar eram rubras do sangue e dos corpos das vítimas.  Pedaços humanos boiavam. A pouca vida que restava, quase não se movia. Soldados do mundo e da Alemanha, mortos ou moribundos, dividiam o espaço da areia rósea pelo líquido vital.
              A noite era iluminada pelo clarão da lua cheia, que permitia a visão ainda colorida do cruel confronto. Alguns tubarões aproveitavam os restos do mar, atraídos pelos corpos. Porém não eram apenas esses animais os convidados à ceia farta, criaturas da noite circularam o local. Maldade por maldade, que diferença faria. Os culpados da guerra comemoravam. Aquela sobra, não tinha nenhuma importância. E para seres do mal, a vitória fora a guerra em si.
             Vôos rasantes cruzavam o céu em perfeita harmonia, num bailado sublime. Lentamente arrastavam-se várias criaturas, aproximando-se, e deixando uma trilha cavada na praia. Um uivo estremecia os ouvidos dos que ainda ouviam, enquanto calafrios envolviam suas almas. Uma sombra cruzava perante a lua, em gargalhadas tenebrosas. No mar, ondas formavam-se com a vinda de seres estranhos. E muitos outros chegavam.
             Os cadáveres não davam importância, já não sentiam mais as dentadas dos mortos-vivos que cravavam suas bocas em putrefação à procura seus cérebros. O mastigar das mandíbulas caninas do Lobisomem, sobre as vítimas, era perfeito diante do alimento farto. A bruxa pousava e descia de sua vassoura, catando dentes, fios de cabelos, unhas, pedaços de dedos e até olhos humanos para seus rituais satânicos. Os monstros marinhos dividiam a refeição com os tubarões, volta e outra devorando-os também. Já os poucos soldados com vida, viram transformarem-se a sua frente, morcegos em vampiros; que sugaram o restante do sangue de suas veias, acabando de vez com o penar pré-morte.
             No outro dia, chegava a Cruz Vermelha. Já não havia nada para fazer. Restavam agora poucos pedaços a recolher. A guerra é cruel.

 (Cláudia Elisabeth Ramos)

 
 

Brincadeira de Roda

 
 
Escultura Brincadeira de Roda
Vela de sete dias esculpida
 
 


Livros "Ócrun" de Cáudia Elisabeth Ramos



Ócrun foi o primeiro livro publicado por Cláudia Elisabeth Ramos. Hoje ele está na segunda edição.


Com ele, a autora, ganhou o Concurso Literário Biblioteca Rui Barbosa, na Escola Estadual de Ensino Médio Barão de Lucena, em 1986, quando a autora era aluna da escola. É uma história linda de amor proibido.


Sinopse:

          No século XVII, a pequena cidade francesa de Laureville é atormentada pela figura de um provável bruxo. Nascido numa sexta-feira treze do mês de agosto à meia-noite, com lua cheia, era o sétimo filho de uma família já com seis filhas mulheres. Segundo o povo, ainda criança, praticava bruxarias e tinha poderes maléficos. Acusaram-no de matar um padre em uma missa quando tinha apenas doze anos. Expulsaram-no da cidade após muitas tentativas de matá-lo, o que ninguém conseguia. Sete crianças haviam sido encontradas mortas em meio à magia negra, vinho se transformara em sangue e, em uma fuga do bruxo, moradores testemunharam a metamorfose de seu cavalo em um ser alado
          Em meio a essa imagem criada pelo misticismo da época, surge o amor de uma pretendente a ser noviça de um convento e o jovem acusado de ser o bruxo. A jovem descobre um homem extremamente bom, com dons sobrenaturais e benéficos. Testemunhando a inocência, busca convencer a cidade. Mas a situação complica-se ainda mais quando o Vaticano manda a Santa Inquisição cuidar do caso. Ela é tida como enfeitiçada. Será feitiço, ou verdadeiro amor? Como saber diante a tantas dúvidas.


Você encontra o livro "Ócrun" no site:
https://clubedeautores.com.br/livro/ocrun


Veja o Book Trailer: