quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Livro "O Mal" de Cláudia Elisabeth Ramos


"O Mal" é um romance de ficção que serve de reflexão a todos nós sobre as questões da espiritualidade. É para todas as religiões.





Sinopse


        Quando Thales, um assassino frio, cruel e calculista torna-se oferenda em ritual de magia negra, uma metamorfose ocorre em sua alma. Na tentativa de libertar-se da manipulação de seu corpo por doze demônios a mando do bruxo e traficante Braga, a alma do assassino Thales inicia uma luta interior entre o bem e o mal. Talvez mudar seja sua única saída.



      Será que Thales vai conseguir mudar seu modo de agir e pensar? Será que ele irá superar o mal que existe dentro de si mesmo? Será que conseguirá interromper o domínio dos doze demônios? Talvez tenha alguma chance se tiver ajuda divina. Para isso, terá que conquistar a amizade e contar com a ajuda de pessoas muito iluminadas, protegidas por muitos anjos. Mesmo assim... Talvez.


Veja o Book Trailer de "O Mal" :





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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

terça-feira, 13 de junho de 2017

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Desenho no Paint






Esse desenho foi feito por Cláudia Elisabeth Ramos no paint copiando uma foto de flores, tiradas da internet.


domingo, 15 de janeiro de 2017

Um Sábado de Aventura





            No sábado, 07 de janeiro de 2017, eu, meu irmão Manoel, nossa mãe Tania, nosso padrasto Pedro e a Ane, nossa amiga, fomos fazer uma aventura, daquelas inesquecíveis como quando saltei de Paraquedas ou quando voei de Asa Delta. Pelas 10 horas da manhã partimos de Viamão no carro do Manoel. Primeiro passamos na casa de nossa amiga para pegá-la, depois seguimos viagem.
         Fomos para a cidade da Serra Nova Roma do Sul. Uma adorável cidadezinha de origem italiana. Após passarmos por paisagens lindíssimas típicas da Serra do Rio Grande do Sul, uma cascata maravilhosa, pontes estreitas sobre o rio das Antas, chegamos ao Eco Parque Cia Aventura (veja o site http://www.ciaaventura.com.br/). Indico esse parque para quem gosta realmente de aventura. Apesar de tudo ser pago, cada centavo vale a pena. Esqueci de dizer que cruzamos na estrada por duas aranhas gigantes (do tamanho de um prato) que atravessavam ao asfalto. Ane temeu que uma dessas pudesse entrar pela janela do carro, mas nada aconteceu.
            Eu encontrei o parque pela internet e já tinha contatado com ele, fazendo reservas e tudo mais. Ele já tinha me dado indicações de como ir, o que levar e etc. Almoçamos logo na entrada, pois chegamos perto do meio-dia, demos um tempo para a digestão, passeando pelo lugar. Lá tinha um Tucano numa gaiola e uma cobra Piton amarela, que eu e minha mãe batemos foto com ela enrolada em nosso pescoço. A Ane teve nojo e não quis pegá-la, nem o Manoel e o Pedro.
            O parque tem várias atrações de eco turismo e esportes radicais. Eu fui com uma lista já feita em minha cabeça do que fazer. Imaginei que um dia seria pouco, diante as tantas opções. Mas todos decidiram voltar para realizar as não feitas naquele dia. Decidi ir do menos radical deixando por último o mais intenso.
            Primeiro fomos na Tirolesa, a 80 metros de altura, por acharmos a menos radical. Nossa mãe Tania decidiu ir também, apesar de ter ido apenas como acompanhante. Nosso padrasto Pedro foi o fotógrafo do grupo. Fomos eu, o Manoel, a Ane e nossa mãe na posição deitada, como Superman. Fui a primeira, eles deixavam eu ir porque graças a mim eles estavam ali. Coisa maravilhosa é a sensação de voar. Adoro. Com 1400 metros de extensão, a Tirolesa do Eco Parque é a maior do RS. Nós voamos sobre um lugar lindíssimo, diante a uma enorme cachoeira. Todos curtiram muito o voo.
            Depois fomos no Pêndulo. Esse brinquedo é um verdadeiro balanço a beira do precipício. Construído na borda do abismo, a gente era içado ao alto de uma torre e após a contagem regressiva o mesmo era liberado em queda livre. A mãe queria ir primeiramente, mas quando viu que teria que subir uma escada de largos degraus para chegar no banco do balanço, ela desistiu. Fui eu e o Manoel. A Ane não tinha trazido dinheiro suficiente e economizou  para o Bungee Jump.
          A maior emoção é quando soltam o balanço quando está bem içada a cadeira em que estávamos sentados. É queda livre. A sensação de cair também é maravilhosa. E depois é como andar num balanço. Toda a criança sabe como é. Só que aos nossos pés havia um abismo. Mesmo assim, foi ótimo.

            O Manoel, quando estava sendo içado, gritava por minha mãe, imitando um bebê com medo. Todos que estavam esperando para andar no brinquedo riam e minha mãe fingia consolá-lo. Foi muito engraçado. Depois só foi gritos de felicidade. Ele adorou.
            Fomos pro brinquedo mais radical, afinal já tinha ido quase o dia todo. O Salto de Bungee Jump. Para chegar na plataforma do alto do qual pularíamos tinha que ir numa passarela feita com uma grade sobre um precipício. Muita gente nem conseguia passar sobre a passarela, por dar para ver o que havia lá embaixo. O salto era realizado numa plataforma que está a 65 metros de altura, com uma vista incrível de cascatas e do vale do Rio das Antas. Outra vez fui a primeira.
            Depois de ser presa no elástico pelos tornozelos, fiquei esperando o Manoel e a Ane se aproximarem. Meu elástico era cor de rosa. Depois de tudo preparado, o instrutor mandou eu pegar duas cordinhas e ficar a beira do abismo enquanto ele jogava o elástico para baixo. A curiosidade que a maioria não sabe é que o elástico fica nos puxando para baixo com o peso dele. Depois o instrutor sussurrou em meu ouvido para soltar as cordinhas e ficar com os braços abertos. E eu fiz e ele deu um leve empurrar e eu caí. Não fechei os olhos e curti a caída. Até que o elástico me segurou e deu uma forte dor nos tornozelos.

            Quando estava de pernas por ar, tive a impressão que meu capacete fosse se soltar e agarrei-o. Aos poucos fui soltando-o e soltei-o completamente, quando tive certeza que ele não cairia. O que não gostei foi que o elástico ficava me puxando para cima e para baixo várias vezes e girando, e isso não era nada agradável. Até que o instrutor gritou lá de cima, ecoando por todo o vale, que ia soltar a corda guindaste que me traria de volta. Quando a corda chegou, eu prendi o gancho no meu sinto em minha cintura e começaram a me puxar para cima. Conforme subia, o elástico ia se enrolando em mim. E o instrutor ia dizendo para eu ir me desenrolando. E eu ia. Até que cheguei lá encima e me  soltaram do elástico e eu fiquei esperando o Manoel e a Ane saltarem.

            O Manoel saltou sem problemas. Voltou para cima eufórico, sem nenhum problema. Mas quando a Ane saltou algo estranho aconteceu. Ela ficou de pernas pro ar, com os braços soltos, sem nenhum movimento. Todos estranharam, inclusive os instrutores. As pessoas que assistiam também. Ficavam perguntando-se se ela havia desmaiado, a verdade é que ninguém sabia o que tinha acontecido. Até que o instrutor gritou perguntando se ela estava bem. Depois de muita repetição, ela teve uma reação e fez um sinal de legal e todos se aliviaram. E repetiu-se tudo o que tinham feito comigo e retiraram ela. Perguntaram se ela estava bem e ela disse que sim.
            Às cinco da tarde iria ser o café colonial, que eu já havia reservado para nós. Então decidimos passear pelo parque. A mãe Tania e Pedro queriam descansar. Então, eu, o Manoel e a Ane fomos passear. Eu queria fazer ainda Arvorismo, mas nem o Manoel nem Ane queriam. Achavam sem graça. Pensando bem, se compararmos com o que havíamos feito, era sem graça mesmo. Então fomos passear pela trilha das cascatas. Chegamos numa cascata que no final dela havia uma pequena piscina natural, nas pedras. Já havia um grupo de pessoas tomando banho ali, usando roupas de banho. Nenhum de nós tínhamos roupas de banho. A Ane foi a primeira a tomar coragem e entrar com roupa na água. Depois foi o Manoel. Eu só entrei quando os que estavam tomando banho ali foram embora. Apenas tirei os sapatos. A água estava na temperatura ideal, nem fria nem quente.
            O Manoel contou para Ane que todos acharam que ela havia desmaiado, e perguntou se ela gostara do salto. Ela disse que quando saltou sentiu como se entrasse num túnel. Disse que fechara os olhos e apenas curtira a sensação. Não sabia se tinha desmaiado, mas se sentira estranha. Daí o Manoel disse que ela parecia ter voltado tonta e ela riu.
            Ela disse que quando eu saltei, eu havia voltado como se nada fizesse, como se nada tivesse acontecido. Já o Manoel saíra do salto empolgado, entusiasmado, como se fosse uma coisa maravilhosa. E ela, ainda estava tremendo diante ao salto. E mostrou sua mão, ela tremia ainda. Eu disse que ela parecia aqueles personagens de desenhos animados quando ganham uma pancada, com várias estrelinhas girando sobre a cabeça. Todos riam. O Manoel mostrou seus tornozelos e eles estavam marcado pela cinta que nos prendia ao elástico. Ane olhou os dela e mostrou que também estavam. Eu então olhei os meus e estavam como os deles.
            Quando fomos tomar o café colonial e disseram que estavam esperando a volta do pessoal que fora no Rafting para depois servir. Corremos nos banheiros pra tomar banho antes do pessoal do Rafting, mas quando entravamos nos banheiros, eles já estavam entrando também. Tomamos banho e trocamos de roupa. E fomos tomar o café colonial. Após então fomos embora.
            O Manoel deixou Ane em Casa, depois foi para a nossa casa. Foi um dia cansativo, mas inesquecível. Chegamos pelas 22 horas em casa. Fui dormir, mas não conseguia adormecer, pensando no Parque. Eu amei e todos disseram que também amaram. Ficamos de voltar para fazer as outras aventuras.
 Cláudia Elisabeth Ramos