No Turbilhão Eterno da Noite
Talvez ver a noite com força
para continuar no profundo turbilhão
Gemer a ressentir palavras
E gritar rompendo o coração
Queria ele ser como ela
Tão escura que esconde a guerra
Não ter medo do que há dentro dela
Imerso nas trevas encobrindo a terra
Mal sonho que traduz o pavor
No negro das visões do caminho
Tentando segurar a dor, só de ter amor
Tirando espinhos da alma sozinho!
Cláudia Elisabeth Ramos