Somos todos bruxos
Todos levados ao mal
Dependentes dos luxos
Do prazer carnal.
Somos cruéis e impiedosos,
Esnobes e egoístas,
Endoidecidos, ambiciosos,
Vingativos, exclusivistas
Julgamo-nos sempre bons,
Maus os outros é que são
Não percebemos nosso mal
No fundo do coração.
As religiões nos controlam
Para não nos autodestruirmos,
Mostram o que é o bem
Para sempre evoluirmos
Mas como abafar o mal
Que se esconde o nosso bem,
Se até o ego ancestral
Consumiu-se no além?
(Cláudia Elisabeth Ramos)
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